terça-feira, 31 de julho de 2012

Um mês como qualquer outro?

por Eder Ferreira

1º de agosto de 1914: tem início a primeira guerra mundial.
5 de agosto de 1962: Morte da atriz Marilyn Monroe.
“6  de agosto” de 1945:  destruição da cidade japonesa de Hiroshima por uma bomba atômica.
Por mais que digam por aí que agosto é mês de má sorte, não acredito que haja algum motivo para desesperos.
Os eventos que narrei no inicio desse texto mostram três desastres  que ocorreram no mês de agosto  (É claro que a morte de Marilyn   Monroe    não    foi   nenhum    desastre    de    dimensões catastróficas, mas concordemos que o mundo perdeu uma bela mulher!). A crença de que agosto é um mês de azar surgiu em Portugal, a acabou por contaminar nosso país (que, convenhamos, nem precisa de um mês certo para se ter azar!).
Excluindo esses casos ocorridos fora das fronteiras brasileiras, temos também um acontecimento que faria jus à péssima fama do oitavo mês: a morte de Getúlio Vargas, aclamado por muitos como o melhor presidente que o Brasil já teve, em 24 de agosto de 1954. Mas, se fosse para lamentar algum fato ruim ocorrido no mês de agosto, prefiro citar a renúncia de Jânio Quadros, em 25/8/1961. Não que eu o admire como presidente do Brasil. Mas pelos eventos que desencadeariam o golpe de 1964, quando nosso país se viu sob uma ditadura militar (que, estranhamente, não ocorreu em agosto).
Agora, leitor (ou leitora, caso seja uma linda donzela a ler estas humildes palavras. Se não for donzela e muito menos linda, considere-se igualmente valorizada...), repare na terceira catástrofe mencionada no início dessa crônica. As aspas em “6 de agosto” não foram acidentais. Este é o dia em que Siqueira Campos celebra  festivamente o Senhor Bom Jesus da Cana Verde. Muito mais que um feriado municipal, esse dia revela a cultura siqueirense em toda sua essência. Portanto, me recuso a ver em agosto um mês de azar. Vejo sim um mês alegre, onde a devoção de um povo se mostra através de uma festa que extrapola a simples comemoração, passando a ser uma mostra da identidade cultural e religiosa de nossa cidade.
13 de agosto de 1961: início da construção do muro de Berlin, que separou o mundo em capitalista e comunista.
Façamos  também um  muro.  Mas  não  que separe o  mundo entre aqueles que querem tudo para si em nome da liberdade e aqueles que querem dividir tudo a força. Prefiro um muro que separe  a verdadeira  fé de um  monte de  superstições sem  sentido, como essa crença de que agosto é um mês desastroso.
Agosto é um mês como outro qualquer. Não há nada de ruim nesse mês. Um mês comum. Exceto é claro em Siqueira Campos, que o transforma no mais alegre e festivo dentre todos os meses.
6 de agosto de qualquer ano: dia do Bom Jesus da Cana Verde.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Um remédio chamado cultura

Publicado na edição nº 3 da Revista Cultura Siqueirense (Julho de 2012), na seção "Artigos"

 
Quem leu a última edição da Revista Cultura Siqueirense pôde conferir como o tempo parece passar mais rápido nos dias de hoje (“Acelerado mundo novo”, pág. 6). Pois, toda essa modernidade, que nos traz tanto conforto e nos faz sentir como se tudo estivesse correndo, também causa uma serie de problemas. A palavra stress, que há até algumas décadas era pouco usada, hoje é sinônimo de uma grande quantidade de distúrbios da mente (ou da alma, como alguns preferem).
Existem remédios para tudo. Porém, já está provado que a ingestão de medicamentos pode afetar outras áreas do organismo, causando mais problemas do que resolvendo. Será que existe algum outro meio para combater o stress, o tédio e a ansiedade da via moderna?
Não só existe, como já é amplamente conhecida e usada. A arte, coma manifestação individual ou coletiva, é uma grande aliada no combate a esses transtornos que assolam a humanidade contemporânea. Ler um bom livro, ir ao teatro ou ao cinema, assistir um filme no aconchego do lar, ouvir uma musica, visitar um museu, enfim, tudo isso pode ser usado para melhorar a qualidade de vida de qualquer pessoa.
A cultura, e a arte em geral, têm esse caráter de não apenas manifestar os anseios de uma ou mais pessoas, mas também  o de trazer alegria e paz para quem não anda se sentindo muito bem. A arte tem ainda o poder de nos sensibilizar, já que por meio dela podemos quase que vivenciar o que o artista está sentindo ou sentiu.
É evidente que, para mantermos uma boa saúde física e mental, precisamos, e muito, de medicamentos. Mas, às vezes, mais vale um ingresso para um bom espetáculo ou um bom material de leitura na mão (como a Revista Cultura Siqueirense, por exemplo!) do que uma receita médica.
Então, não veja a cultura como algo longe de sua vida. Ela está em todo lugar, e faz mais bem a todos nós do que você imagina.

sexta-feira, 27 de julho de 2012


Centro de Educação Infantil incentiva leitura entre pais e filhos

 Publicado na edição nº 3 da Revista Cultura Siqueirense (Julho de 2012), na seção "Fazendo e acontecendo"


Com o objetivo de incentivar a leitura, disseminar a cultura e estimular o desenvolvimento, o Centro Municipal de Educação Infantil Nascente do Sol em Siqueira Campos lançou o projeto “Era Uma Vez”. Idealizado pela equipe pedagógica, o projeto começou com  visitas dos alunos na Biblioteca Municipal e na feira do livro promovida pelo Colégio Dom Bosco. O incentivo a leitura e a contar histórias para as crianças é o ponto alto do projeto que além do trabalho na escola é complementado pelos pais que também participam. O material didático foi desenvolvido pelos professores que confeccionaram bolsas estilizadas que contem três livros de histórias infantis e mais um caderno de relatos onde os pais informam qual história foi lida, em que momento foi feita a leitura e como foi a experiência. As bolsas são levadas pelos alunos no final da aula e devolvidas no dia seguinte para que seja feito um rodízio do material e todos participem. De acordo com a Diretora Silvia Adriana dos Santos, além da recreação a leitura enriquece as experiências desenvolvendo novas formas de linguagem, ampliando o vocabulário, formando o caráter, desenvolvendo a confiança na força do bem, proporcionando a ela viver o imaginário. Outro ponto de destaque do projeto de acordo com Silvia Adriana é o contato maior entre pais e filhos que em virtude deste compromisso ficam mais tempos juntos e acabam estimulando pelo exemplo, pois as crianças vêem os pais lendo e ficam mais interessadas em leitura. A Diretora coloca ainda que de acordo com os relatos anotados pelos pais o projeto é tão envolvente que na maioria das vezes as crianças gostam tanto que pedem para que seja feita a leitura dos outros livros que estão na bolsa. Desenvolver o interesse e o hábito pela leitura é um processo constante, que começa muito cedo, em casa, aperfeiçoa-se na escola e continua pela vida inteira. O projeto “Era Uma Vez” vem sendo um dos atrativos neste Centro de Educação Infantil e as crianças sempre ficam na expectativa de chegar o seu dia de levar a bolsa pra casa.

Fonte:http://www.siqueiracampos.pr.gov.br/index_arquivos/Page332.htm

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Loja de Artesanato "Lar do Menor Siqueirense"

 Publicado na edição nº 3 da Revista Cultura Siqueirense (Julho de 2012), na seção "Galeria"

Para quem gosta de artesanato, ai vai uma dica muito legal. A Loja de Artesanato “Lar do Menor Siqueirense”, que fica na Rua Marechal Deodoro, nº 386, tem uma grande quantidade de itens a venda. Feitos pelas funcionarias, por voluntárias, e até por alguns alunos, os artesanatos são vendidos por preços populares, e toda a receita vai para ajudar o Lar do Menor, que há anos vem dando educação, alimentação e carinho a várias crianças siqueirenses. Entre as obras estão toalhas de banho e de mesa, panos de prato, tapetes, enfeites, bolsas, além de outros itens. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 13:00 às 16:30 e aos sábados, das 8:00 às 12:00. Para maiores informações: www.lardomenorsiqueirense.com.br.


terça-feira, 24 de julho de 2012

A Imagem da Fé

Por Eder Ferreira

        Como siqueirense de nascimento e de criação que sou, não posso negar a importância cultural que o Bom Jesus da Cana Verde emana. Todos os anos, no mês e agosto, Siqueira Campos celebra a festa em homenagem ao seu padroeiro e protetor. Os festejos, que ocorrem em torno do santuário que abriga a imagem do Bom Jesus, atraem milhares de romeiros e fieis, além de outras pessoas, que comparecem apenas pela festa.
        A história da imagem do Bom Jesus da Cana Verde já foi contada em um filme. Intitulado “Senhor Bom Jesus”, o filme mostra a origem da imagem e sua chegada a Siqueira Campos. Mas, antes de começar meu relato sobre essa história, gostaria de relembrar a origem primordial de tudo isso. 
        Não se pode esquecer que toda essa história teve inicio a muitos anos. Numa região árida, chamada Judéia, um homem desafiou o império romano e os sacerdotes judeus. Condenado a morte, teve vários momentos de suplício. Porém, houve um em que a dor não foi o ponto central. A humilhação também fazia parte do doloroso processo de crucificação. Assim, com uma coroa de espinhos na cabeça, um manto vermelho nas costas e uma vara de caniço nas mãos, os soldados romanos o insultavam, proclamando-o como o rei dos judeus.
        Esse relato, que está documentado nos quatro evangelhos, mostra uma cena bastante triste, mas também de grande coragem e devoção. Muitos anos depois, alguém teve a idéia de esculpir esta cena, para mostrar todo o sofrimento e a angústia de Cristo. Foi dessa forma que surgiu a imagem o Bom Jesus da cana verde. Mas, a história da imagem não é tão clara quanto a de Jesus em sua paixão. Apesar de existir um eixo central, que cita fatos semelhantes em cada relato, é difícil conseguir uma resposta certeira sobre a origem da imagem. Todas as versões giram em torno de um escravo, que teria cometido algum crime e, para não ser  castigado  por  seu  dono,  fugiu  para  a  mata.  A partir  daí,  a história toma rumos diferentes. Uma das versões diz que o tal escravo teria sido a autor da imagem, esculpindo-a enquanto esteve  escondido na mata, e teria dado a escultura de presente para seu dono que, ao ver a imagem, teria perdoado e alforriado o escravo. Outra versão diz que, após horas de oração, a imagem apareceu milagrosamente para o escravo.
        Porém, a versão mais aceita é a de que a imagem teria sido esculpida por um aluno do mestre Antonio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho. A tese é sustentada pelo estilo e pelas técnicas empregadas na escultura. Aleijadinho foi um escultor que viveu na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Suas obras podem ser vistas em vários locais turísticos da cidade histórica. Há quem acredite ainda que a imagem do Bom Jesus tenha sido esculpida pelo próprio Aleijadinho.
        É claro que, por mais que se tente descobrir a verdadeira origem da imagem, isso não tem a menor importância para quem é devoto do Bom Jesus. Nenhum fiel fica se preocupando com  questões do tipo “Quem fez?” ou “Quando foi feita?”. O importante é que a fé não se mede por provas ou documentos históricos, mas sim por ações e palavras.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Uma festa para todos os gostos

Por Eder Ferreira

Festa de agosto*, que coisa boa. Como essa cidade fica cheia. Vem gente de todo lado, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, sem falar dos romeiros paranaenses. É claro que o ponto de maior importância da festa ainda é a religiosidade. As missas, sob os pés do Bom Jesus, mexem com a fé de todos os devotos que por aqui passam. Não à toa, a festa do Senhor Bom Jesus da cana verde é uma das mais tradicionais do estado.
Mas, não dá para falar em festa sem o show particular das barracas de camelôs. Tem de tudo. Roupas, brinquedos, eletroeletrônicos, sem falar nos comes e bebes. Alguns camelôs são mais calmos, preferem vender seus produtos de forma mais silenciosa. Porém,  existem aqueles que fazem sua própria publicidade. Gritam aos quatro ventos sobre as maravilhas de suas mercadorias. São um espetáculo a parte.
O parque é outra atração interessante. E se engana muito quem acha que apenas a criançada é que se diverte. O que tem de marmanjo perdendo a compostura e dando gargalhadas espalhafatosas de alegria ao quase ser jogado para fora do carrinho de batidas!
A cidade se transforma. Não há coisa igual. Por isso, se você, caro leitor, ainda não conhece nossa afamada festa de agosto, sinta-se convidado. E, se você já conhece, sabe do que estou falando.
Acontece de tudo numa festa dessas. Certa vez, vi uma caso bastante interessante. Um moleque passou correndo próximo a uma barraca de cocadas e, acabou por surrupiar um doce que estava em amostra. O dono da abarraca percebeu, e saiu correndo atrás do moleque. Quando o menino chegou na porta do Santuário, o homem lhe alcançou.
- Moleque, se tava com fome, porque não pediu uma cocada? Eu dava!
Mas, o menino não respondeu.
- Vamo moleque, fala...
- Ele não sabe falar, é mudo – disse uma voz.
O camelô olhou para o lado e viu uma mulher bem apresentável, com vestido preto e óculos escuros.
- A senhora conhece o moleque? – perguntou o homem.- Vi ele ali em cima. Conversei com a mãe dele – respondeu a mulher, e continuou – pode deixar, eu pago a cocada.
A mulher pagou o doce, e o menino saiu correndo, sumindo por entre as pessoas que circulavam pela festa.
Por mais simples e comum que essa história possa parecer, ela carrega uma questão. Porque aquela mulher deixou todas as atrações que mencionei no inicio do texto para ajudar um menino? Só por que ele era mudo? Quem sabe. O fato é que prefiro acreditar no efeito mágico da festa. Na religiosidade que emana por entre as barracas. Prefiro ter esperança. Ao menos isso temos que ter. A mesma esperança que faz o camelô vir todos os anos para a festa, que fez a mulher bem vestida ter compaixão do menino pobre, e que faz daquele moleque um exemplo de como até a festa de agosto, com todo seu esplendor, tem um lado menos agradável, como tudo na vida.
Infelizmente, as coisas são assim. Se existe algo bom, também haverá um lado ruim. Não podemos nos esquecer desse lado mais drástico da vida, mas sem nunca deixar de aproveitar o lado alegre e descontraído.
E  aí, de que lado você está?!

* Como é conhecida a Festa do Senhor Bom da Cana Verde, que acontece todos os anos no inicio do mês de agosto, em Siqueira Campos, Paraná

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Quadrinhos

 Publicados na edição nº 1 da Revista Cultura Siqueirense (Março de 2012), na seção "Leitura obrigatória"

(Para melhor visualização, clique nas imagens)

segunda-feira, 16 de julho de 2012

20 anos do Museu Histórico de Siqueira Campos

Texto publicado na edição nº 2 da Revista Cultura Siqueirense (Junho de 2012), na seção "Galeria"

Este ano, o único museu histórico do norte pioneiro, estará completando duas décadas de existência. Mais precisamente em setembro. Nesses 20 anos, o museu vem mostrando não só aos siqueirenses um pouco da história do município, além de belas obras de arte, como do artista Jefferson Cesar. Seu acervo é repleto de belas peças, e estão disponíveis a visitação de segunda a sexta, das 8 da manhã até as 5 da tarde. Confira, abaixo, algumas obras do museu.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Por que a sexta-feira 13 é considerada o dia do azar?

Tudo indica que essa crendice vem de duas lendas da mitologia nórdica. De acordo com a primeira delas, houve, no Valhalla - a morada celestial das divindades -, um banquete para 12 convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga em que morreu Balder, o favorito dos deuses. Instituiu-se, então, a superstição de que convidar 13 pessoas para jantar era desgraça na certa e esse número ficou marcado como símbolo do azar. A segunda lenda é protagonizada pela deusa do amor e da beleza, Friga, cujo nome deu origem às palavras friadagr e friday, "sexta-feira" em escandinavo e inglês. Quando as tribos nórdicas se converteram ao cristianismo, a personagem foi transformada em uma bruxa exilada no alto de uma montanha.
Para se vingar, Friga passou a reunir-se, todas as sextas-feiras, com outras 11 feiticeiras, mais o próprio Satanás, num total de 13 participantes, para rogar pragas sobre a humanidade. Da Escandinávia, a superstição espalhou-se por toda a Europa, reforçada pelo relato bíblico da Última Ceia, quando havia 13 pessoas à mesa, na véspera da crucificação de Cristo - que aconteceu numa sexta-feira. No Antigo Testamento judaico, inclusive, a sexta-feira já era um dia problemático desde os primeiros seres humanos. Eva teria oferecido a maçã a Adão numa sexta-feira e o grande dilúvio teria começado no mesmo dia da semana.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-a-sextafeira-13-econsiderada-o-dia-do-azar

Dia Mundial do Rock


Hoje, dia 13 de julho, é o Dia Mundial do Rock. E para comemorar, uma seleção com alguns clássicos. Aumente o som!

Help! - The Beatles

Suspicious Minds - Elvis Presley

Another Brick in the Wall - Pink Floyd

Stairway to Heaven - Led Zeppelin

With or Whitout - U2

Sweet Child O Mine - Guns N' Roses

Enter Sandman - Metallica

Smeels Like Teen Spirit - Nirvana

Losing My Religion - R.E.M.

Otherside - Red Hot Chilli Peppers

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A memória de Siqueira Campos em fotos


Siqueira Campos tem uma história muito rica. E nada melhor do que fotos para resgatar a memória de uma cidade. No blog culturasiq.blogspot.com.br você poderá conferir antigas imagens, que revelam como era Siqueira Campos no Passado, como essa logo ao lado, que mostra um desfile em comemoração ao Dia da Independência, na Rua Benjamin Constant, na década de 1940, além de fotos recentes, mostrando como anda a cultura no município. Administrado diretamente pela Diretora do Departamento de Cultura de Siqueira Campos Maria da Graça Montanha Cesar, o blog tem a missão de valorizar ainda mais a história cultural do povo siqueirense, além de criar um acervo digital permanente das fotografias pertencentes ao Museu Histórico de Siqueira Campos.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Os homens de preto realmente existem?

Muita gente diz que sim. A lenda urbana que inspirou os filmes começou em 1957, quando o escritor Gray Barker publicou o livro They Knew Too Much About Flying Saucers, sobre o suposto caso real de um civil perturbado por homens vestidos de preto após avistar um disco voador. Era o auge da paranoia da Guerra Fria e logo começaram a pipocar outros relatos de gente coagida por esses agentes a manter segredo sobre contatos com ETs. Mesmo após um pupilo de Barker alegar publicamente que a história era inventada, os MiBs (abreviação em inglês para “homens de preto”) continuam uma das teorias da conspiração mais populares nos EUA.

O LADO PRETO DA FORÇA - Os casos mais famosos envolvendo MiBs. Verdade ou ficção?

Negue ou morra! 

Em 1967, o texano Carroll Wayne Watts disse ter sofrido exames realizados por aliens em uma nave espacial. Mas negou tudo quando teve de passar por um detector de mentira. Tempos depois, revelou que só fez isso porque, a caminho do teste, tinha sido intimidado por um MiB com um rifle. E, mesmo negando tudo, sua casa foi misteriosamente metralhada naquele dia.

A foto incriminadora

O ufólogo Anton Ponce de Leon diz ter conhecido, em 1975, um repórter que teria fotografado com clareza três naves espaciais sobrevoando um vilarejo no Peru. A partir daí, MiBs teriam revirado seu quarto, assediado um de seus amigos (que guardava a tal imagem) e feito documentos sumirem. A fotografia acabou não sendo publicada pelo jornal para o qual ele trabalhava.

Papo de louco? 

O psiquiatra norte-americano Herbert Hopkins alega que, em 1976, após tratar um jovem que teria tido contato com extraterrestres, recebeu a visita de um MiB. Ele era careca, sem cílios e sabia vários detalhes sobre o paciente. Adivinhou que Hopkins tinha duas moedas no bolso e fez uma delas desaparecer. Após a visita, o doutor destruiu seus arquivos sobre o caso.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/os-homens-de-preto-realmente-existem

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Siqueirenses na 2ª Guerra Mundial

Texto publicado na edição nº 2 da Revista Cultura Siqueirense (Junho de 2012), na seção "Memória siqueirense"

O maior conflito da história

        Segunda Guerra Mundial ou II Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo – incluindo todas as grandes potências – organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo.
Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Geralmente considera-se o ponto inicial da guerra como sendo a invasão da Polônia pela Alemanha Nazista em 1º de setembro de 1939 e subsequentes declarações de guerra contra a Alemanha pela França e pela maioria dos países do Império Britânico e do Commonwealth. A guerra terminou com a vitória dos Aliados em 1945, alterando significativamente o alinhamento político e a estrutura social mundial. O principal nome do conflito foi Adolf Hitler, que liderou a Alemanha nazista durante toda a guerra.

Siqueirenses no front

Em 1943, 30 reservistas de Siqueira Campos foram convocados para combater na Europa durante a guerra. Deste grupo, apenas 12 foram efetivamente enviados à Itália. Confira a lista:

Abelardo Zgoda - 3º Sargento
Fernando Pereira da Silva - 3º Sargento
José Honório Gomes - 3º Sargento
Benedito Amaro de Souza - Cabo
Constantino das Neves - Cabo
Julio Barbosa Lemes - Cabo
Jovino Francisco Leal - Cabo
Agenor Alves Ramalho – Soldado
Benedito José de Oliveira - Soldado
Francisco Candido Carvalho - Soldado
Aparício Vaz de Lima - Soldado
José Tiburcio de Salles - Soldado

Expedicionário Julio Barbosa Lemes

Nascido em 20 de outubro de 1922, filho de Amando Barbosa Lemes e Sebastiana da Silva Lemes, Seu Julio, como era conhecido, foi convocado em 30 de junho de 1943 para o exército. Em 20 de novembro de 1944, embarcou com mais 4500 militares, com destino à Itália, onde, por 10 meses, serviu como enfermeiro     da     FEB     (Força Expedicionária Brasileira). Retornou ao Brasil em 1945. Veio a falecer em 6 de outubro de 2010, com 87 anos, sendo o último expedicionário siqueirense. Em homenagem a esse bravo herói de guerra, e grande cidadão de Siqueira Campos, a nova Biblioteca Cidadã do municio leva seu nome.
A Revista Cultura Siqueirense presta essa homenagem ao Seu Julio, e aos demais expedicionários, que representaram Siqueira Campos em um dos maiores acontecimentos da história.

Texto: Eder Ferreira (Adaptação)


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Revista Cultura Siqueirense nº 3 (Julho de 2012) - Versão para Download


Já está disponivel para download a versão em PDF da Revista Cultura Siqueirense nº 3. Para baixar gratuitamente seu exemplar clique aqui. Confira abaixo o sumário dessa edição:



Giro cultural
- Notícias e informações sobre o meio cultural, pág. 3

Artigos
- O talentoso Hitler, pág. 4
- Um remédio chamado cultura, pág. 6

Fique sabendo
- Quantos idiomas existem no mundo?, pág. 7

Especial – Vestibular 2012
- Os segredos de uma boa redação – Parte 1, pág. 8

Galeria
- Loja de artesanato “Lar do Menor Siqueirense”, pág. 9

Fazendo e acontecendo
- Projeto incentiva a leitura em pré-escola siqueirense, pág. 10

Caiu na rede
- A decadência do Orkut e o novo Blog Cultura Siqueirense, Pág. 11

Estante
- O mestre das conspirações, pág. 12

Leitura obrigatória
- Conto inédito do escritor Eder Ferreira, pág. 13

Desafio cultural
- Teste seus conhecimentos, pág. 15